Depois de uma semana particularmente dura em termos de trabalho e não só, lá consegui fazer uma espécie de balanço, não da última semana, mas dos últimos quinze dias. Serviu este balanço (mental) para chegar à conclusão de que um dos factos mais marcantes, em termos de trabalho, foi ter encontrado uma daquelas «aves raras» como há muito não via.
Estava eu numa acção de formação, nariz enfiado no monitor a martelar CSS (Cascading Style Sheets, não Counter-Strike Source) quando ouço uma voz feminina exclamar de forma altiva:
- Aah, isso é linguagem-máquina!
Depois de me ter passado o arrepio, olho para o lado e descubro uma colega, nos seus cinquentas e muitos, que com o ar da maior sapiência reafirma a sua observação. Suspirei fundo, e tentei explicar que linguagem-máquina era algo bem diferente..., sem resultado. A argumentação da senhora era tão absurda que comecei a ficar irritado. Remeti-me a um prudente silêncio. A senhora voltou à carga, desta vez afirmando:
- É que eu também sou analista! Aqui comecei a ficar agoniado. Mantive o silêncio. Mas a senhora ainda não estava satisfeita, e voltou à carga:
- Quando aprendi Informática não era nada disto, só se viam letras e números - eu estava com um editor de texto, vendo código CSS, composto por..., letras, números, e mais alguns caracteres... - quer dizer, isso também são letras e números mas..., era diferente! Isso é microinformática, não é informática!
Respondo uma barbaridade qualquer, do tipo dizer que quando eu comecei, nem letras e números havia, no tom mais pompous ass que consegui. A senhora balbuciou nem sei bem o quê, e a partir daí mantive-me calado, ignorando-a em absoluto.
Esta mesma senhora, noutra sessão, fez uma apresentação apoiada com o MS PowerPoint. Desde logo, não iniciou a apresentação, ou seja, ia percorrendo os diapositivos através do painel à esquerda. Quando alguém lhe sugeriu que fizesse a apresentação dos diapositivos de forma adequada, até para que ficassem mais legíveis, a senhora responde:
- Não, eu não quero que a máquina me controle, quero ser eu a controlar a máquina, e é assim pois eu quero que seja assim!
Segundos depois a senhora tem uma atitude magnânima e diz:
- Bem, vocês querem que eu feche isto aqui, não é?
Fechou o painel esquerdo de visualização das miniaturas dos diapositivos..., e ficou sem saber como avançar. Priceless! *
Estava eu numa acção de formação, nariz enfiado no monitor a martelar CSS (Cascading Style Sheets, não Counter-Strike Source) quando ouço uma voz feminina exclamar de forma altiva:
- Aah, isso é linguagem-máquina!
Depois de me ter passado o arrepio, olho para o lado e descubro uma colega, nos seus cinquentas e muitos, que com o ar da maior sapiência reafirma a sua observação. Suspirei fundo, e tentei explicar que linguagem-máquina era algo bem diferente..., sem resultado. A argumentação da senhora era tão absurda que comecei a ficar irritado. Remeti-me a um prudente silêncio. A senhora voltou à carga, desta vez afirmando:
- É que eu também sou analista! Aqui comecei a ficar agoniado. Mantive o silêncio. Mas a senhora ainda não estava satisfeita, e voltou à carga:
- Quando aprendi Informática não era nada disto, só se viam letras e números - eu estava com um editor de texto, vendo código CSS, composto por..., letras, números, e mais alguns caracteres... - quer dizer, isso também são letras e números mas..., era diferente! Isso é microinformática, não é informática!
Respondo uma barbaridade qualquer, do tipo dizer que quando eu comecei, nem letras e números havia, no tom mais pompous ass que consegui. A senhora balbuciou nem sei bem o quê, e a partir daí mantive-me calado, ignorando-a em absoluto.
Esta mesma senhora, noutra sessão, fez uma apresentação apoiada com o MS PowerPoint. Desde logo, não iniciou a apresentação, ou seja, ia percorrendo os diapositivos através do painel à esquerda. Quando alguém lhe sugeriu que fizesse a apresentação dos diapositivos de forma adequada, até para que ficassem mais legíveis, a senhora responde:
- Não, eu não quero que a máquina me controle, quero ser eu a controlar a máquina, e é assim pois eu quero que seja assim!
Segundos depois a senhora tem uma atitude magnânima e diz:
- Bem, vocês querem que eu feche isto aqui, não é?
Fechou o painel esquerdo de visualização das miniaturas dos diapositivos..., e ficou sem saber como avançar. Priceless! *
Calma prof just take a deep breath and relax! Epa ja vi que crominhos dos PC's nao sao so miudos com >14 anos ke sabem abrir o word e pensam ke sabem tudo ja vi que esse trauma tambem afecta os >45!