Vivendo entre computadores e utilizadores da máquina infernal, é natural ter presenciado ao longo do tempo episódios no mínimo divertidos, e alguns nas bordas do absurdo. No entanto, até alguém como eu, um convencido de primeira, não está livre de ter os seus momentos.
Impressora laser novinha, PB apenas, suficiente para o trabalho a que vai estar sujeita, um scanner novinho, todo xpto, e estão reunidos os ingredientes para quinze minutos de transpiração (e mesmo nenhuma inspiração). Depois de tudo instalado, começo por testar a impressora, com a impressão de uma brochura em PDF, recheada de gráficos, esquemas, the works. A primeira página impressa foi cuidadosamente colocada no scanner, e aqui começou tudo: não consigo digitalizar o documento com cores. Apesar de tentar tudo, nas configurações do software do scanner, com diferentes aplicações, nada! Apenas cinzentos, brancos..., e pretos. A multidão em redor agita-se, inquieta (meia dúzia de utilizadores), e eu sinto o suor a escorrer pelas costas.
- Ok, é tempo de ir à net sacar o software actualizado para o scanner! - digo eu, do alto da minha jumenta sapiência, enquanto retiro a folha do alimentador do scanner..., folha esta impressa numa impressora..., laser..., PB! O cabrão do scanner é mesmo bom, pois não coloca na imagem digitalizada a 24 bits de cor qualquer pixel colorido, se ele não existe no original.
Ninguém reagiu. Ninguém reparou. Confessei a minha vergonha, e rastejei dali para fora. *
Impressora laser novinha, PB apenas, suficiente para o trabalho a que vai estar sujeita, um scanner novinho, todo xpto, e estão reunidos os ingredientes para quinze minutos de transpiração (e mesmo nenhuma inspiração). Depois de tudo instalado, começo por testar a impressora, com a impressão de uma brochura em PDF, recheada de gráficos, esquemas, the works. A primeira página impressa foi cuidadosamente colocada no scanner, e aqui começou tudo: não consigo digitalizar o documento com cores. Apesar de tentar tudo, nas configurações do software do scanner, com diferentes aplicações, nada! Apenas cinzentos, brancos..., e pretos. A multidão em redor agita-se, inquieta (meia dúzia de utilizadores), e eu sinto o suor a escorrer pelas costas.
- Ok, é tempo de ir à net sacar o software actualizado para o scanner! - digo eu, do alto da minha jumenta sapiência, enquanto retiro a folha do alimentador do scanner..., folha esta impressa numa impressora..., laser..., PB! O cabrão do scanner é mesmo bom, pois não coloca na imagem digitalizada a 24 bits de cor qualquer pixel colorido, se ele não existe no original.
Ninguém reagiu. Ninguém reparou. Confessei a minha vergonha, e rastejei dali para fora. *