O dia em que o Mundo mudou.
quinta-feira, 13 de setembro de 2001
Dia 11 de Setembro: não podia acreditar! Estava na escola, na secretaria, a imprimir os horários numa impressora laser, para despachar, quando uma das funcionárias me chamou para junto de um computador onde toda a gente se acotovelava. O computador tem uma placa de TV, e estavam a ver, em directo, o que estava a acontecer no WTC. De repente, uma explosão na outra torre..., com outro avião. Não queria acreditar no que estava a ver. A comoção e inquietação eram gerais. Durante a tarde fomos vendo as notícias, entre reuniões, e um sentimento de receio apoderou-se de todos nós. À noite, fiquei colado à CNN até às tantas. Não é possível. Se não era particularmente afeiçoado ao povo americano, agora sou. Dois dias depois, ainda me custa acreditar que aquilo aconteceu.

Bem, de resto, neste cantinho do mundo, tudo bem.
Já parei com actualizações ao visual do sítio, que está alojado num sub-domínio próprio. É preciso pagar, mas a soma é irrisória. E funciona bem.

Hoje foi dia de entrega dos horários. Como sempre, há quem fique satisfeito, há quem fique indiferente, e há quem tenha SEMPRE algo para reclamar, barafustar, desatinar. Se a máxima não se pode agradar a gregos e a troianos pode ser aplicada, não é no entanto esclarecedora em relação às reacções de gregos ou de troianos, em particular dos que se mostram desagradados. E porquê? Bem, porque há professores para os quais os horários só seriam bons se não tivessem aulas. Acreditem, pois é verdade. Há também aqueles que têm um complexo de perseguição, e acreditam piamente que quem trabalha nos horários faz o possível para os prejudicar. Na prática, prefiro a indiferença, pois ouvir comentários do tipo - epá, deves ter as orelhas a escaldar - ou então - nem sei como não ficaste em casa - realmente é triste. Mais triste ainda é o facto de a esmagadora maioria não pôr sequer a hipótese de FAZER os horários, pois afirmam a sua incapacidade para tal tarefa. E podia continuar, mas já estou mais que habituado, e não ligo, embora por vezes me saia uma resposta mais bruta, normalmente à quinta ou sexta posta de pescada que me atiram, e por vezes o alvo nem percebe porquê. Lamento. Parvo sou eu, que não tenho dia livre, entro às 08h30m de segunda, tenho aulas de manhã e de tarde..., enfim, muito daquilo que outros exigem não ter, e não têm.
O único benefício que retiro de fazer os horários é ter aulas sempre na mesma sala (laboratório de informática) o que até nem é nada de descabido, pois o ideal era que tal acontecesse com todos os professores de informática. Mas as salas são só quatro, e professores são 7 (informática) + 3 (contabilidade e administração).

Ontem recebemos a visita da I., nossa prima. É bom vê-la recuperar. Força!

Isto de mudar de casa sai caro. Qualquer coisinha são logo centenas de contos. Acho que vou ficar arruinado. Agora é que dava jeito o Totoloto, nem que fossem apenas uns 100.000 €.
 
.::. João Barbosa @ 23:47 | URL |


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