Este é o ano em que chego aos 40. Falta pouco, pouco mais de um mês. Antes que surja o lugar-comum: a idade está na cabeça - deixem-me dizer que sim, está. Concordo. O problema é esse mesmo. A cabeça, ou melhor dizendo, o cérebro, é o primeiro componente da máquina a acusar um desgaste inevitável. Quem diz que: apesar de ter cinquenta sinto-me como se tivesse vinte - até pode estar a dizer a verdade, mas tal sensação deve-se exclusivamente a uma consequência inexorável do avanço da idade: senilidade! Também não estou virado para as chamadas crises da meia-idade; fazendo fé nas estatísticas e noutros factores, a minha meia-idade já lá vai. O que me chateia mesmo é estar a envelhecer! *